Café-Concerto

Finalmente chegou o nosso projecto final a 23 de Abril de 2010: Um Café-Concerto contra o racismo e discriminação. Foi um stress autêntico preparar este evento, visto que nos tivemos que preocupar com o som, a projecção audiovisual, com as mesas, a comida, a exposição, os artistas, etc.. Devem imaginar o quão sofremos para preparar um espectáculo amador, mas com qualidade. Felizmente, o público colaborou e até houve pessoas que nos ajudaram na montagem do concerto, como: Nuno Franco, Inês Silva, Joana Neves, Cátia Pereira, Aliu e vários professores, tais como a professora Susana Oliveira.
Contámos com a presença de muitos artistas que adoraram tocar e dançar naquelas condições. Foi este o nosso programa fixo:

- Gianluca e Miguel Cruz (solo de bateria)
- Grupo de Dança da Escola
- Gianluca, Tiago Filipe e Nuno Franco (Metallica - Nothing Else Matters (cover))
- Miguel Cruz (John Mayer - Daughters (cover))
- Gianluca, Diana e Gonçalo (James Blunt - Same Mistake (cover))
- Fatal Incidence
- M.E.L. (Movimento Evangélico Losófono)
- Grupo de Danças Africanas
- Pedro Faro (Guitarra Portuguesa)
- David (Guitarra Clássica)
- David (Guitarra Eléctrica)
- Factor, Tem-P e Prizko (Hip-Hop)
- MB-Squad (Dança Kuduro
- Eddy, Diana e Gonçalo (Vários covers)
- Tiago Filipe (Acordeão)
- Tiago Filipe, Carlos Damião e Nuno Franco (Green Day - 21 Guns (cover))
- Time Reverse, Fanan e Margarida Quaresma (Hating For The First Time)
- Miguel Cruz (Guitarra e Harmónica)
- Margarida e Mariana (Dança Infantil)
- Fatal Incidence

O Miguel Cruz do nosso grupo também actuou e estava afónico, mas o público colaborou e apoiou! Foi um excelente espírito e no final fizemos os agradecimentos merecidos: à professora Manuela Martins, aos que nos ajudaram a montar, à professora Susana Oliveira, aos artistas, a quem esteve presente, à MegaMúsica e ao DJ Aliu.
Parece-nos a nós que foi um excelente trabalho e que valeu o esforço.
Gostaríamos que nos comentassem, dizendo o que acharam!

Obrigado a todos.
RythMix

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Tertúlia Musical

No dia 18 de Março de 2010 os RythMix organizaram uma Tertúlia Musical na sala de convívio com a participação de muitos talentos da escola. Foi um espírito muito bom e os artistas misturaram-se em actuações de improviso. O ambiente era mesmo o que nós esperávamos e o espírito desportivo das pessoas assistentes também ajudou imenso! Contámos inclusivamente com a participação da professora Luisa Supico que leu um poema de Sophia de Mello Breyner Andresen, chamado "Um Dia". O Miguel e o Fábio do Núcleo de Dança animaram os ânimos com as suas danças animadas e houve muitos guitarristas como Ricardo Teixeira, Fernando Nascimento e muitos outros que improvisaram. Os Fatal Incidence divulgaram os seus projectos e o Gianluca conseguiu lugar no Café-Concerto que vamos organizar no dia 23 de Abril, com o seu potencial para tocar bateria, guitarra e até cantar! Quem quiser as fotos do evento, por favor, contacte-nos para rythmix@live.com.pt

Obrigado a todos os que participaram e a todos os que nos ajudaram neste evento!

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Média Capital Rádios

Foi no passado dia 1 de Março que nós, os RythMix, realizámos a tão desejada visita de estudo aos estúdios da M80, em Lisboa, com o objectivo de conhecer melhor o funcionamento de uma rádio. Mas, em vez de uma rádio, encontrámos várias, sediadas no mesmo edifício, sob a tutela do mesmo grupo empresarial, a Média Capital. Descobrimos, assim, guiados pela simpática e afável coordenadora de produção Dora Isabel, os estúdios da Rádio Comercial, Best Rock FM, Romântica FM, Cidade FM, Rádio Clube Português, M80, Cotonete e Rádio Mix. Fantástico! Tanto mundo a abrir-se diante dos nossos olhos...

No decurso da visita, ficámos a perceber como surgiu o projecto da rádio M80. O seu nascimento deve-se, em grande parte, ao Miguel Cruz, não ao que vocês conhecem como elemento dos RythMix, mas ao actual director coordenador deste grupo de rádios. Na opinião da nossa guia, "O Miguel Cruz é um dos homens que percebe mais de rádio em Portugal". Foi ele que descobriu que havia uma rádio em Madrid que se chamava, precisamente, M80, que passava música dos anos 70, 80 e 90. Como, cada vez mais, a música dos anos 80 está na moda decidiu-se então trazer esse projecto para cá, orientado por uma playlist comum, com as necessárias alterações, em conformidade com as regras de cada país e com a criatividade dos animadores. Por exemplo, em Portugal, a playlist passa obrigatoriamente 25% de música portuguesa. Obrigatoriedade que a Romântica não precisa, visto que 100% da música que passa é portuguesa!

Mas o mais engraçado foi compreender a diferença que a rádio sofreu ao longo dos anos. Antigamente, os animadores iam com os discos debaixo do braço e eram eles que escolhiam a playlist. Precisavam sempre do técnico a controlar o som. Tudo era mais “artesanal”, mais imprevisível. O animador falava, escolhia a música, lançava os spots publicitários… "Eu ainda sou desse tempo", disse a Dora a rir-se. Mas, de facto, actualmente é tudo muito diferente. A Rádio integra uma indústria de conteúdos informativos e de entretenimento, que emprega centenas de pessoas cuja continuidade nos postos de trabalho depende da capacidade de gerar audiências e angariar patrocinadores. A Média Capital é um grande grupo empresarial e, como qualquer grupo empresarial, um dos objectivos é gerar riqueza. Riqueza económica mas também social e cultural. Ora isto só é possível com regras geradoras de uma organização dinâmica e moderna, capaz de acompanhar os ventos dos tempos!

Descobrimos também alguns segredos. Por exemplo, o segredo do sucesso de uma música é a repetição. Há pessoas encarregadas de descobrir quais os temas que estão "na onda". Telefonam para casa das pessoas, passando algumas músicas. "Passam uma música e as pessoas dizem «Já estou farto dessa» ou «Gosto muito dessa»". Através desses telefonemas fica-se a saber a taxa de cansaço ou de sucesso de cada tema. Como o objectivo é conquistar audiências, a playlist varia de acordo com as preferências do público. É por isso que, "na música há ciclos de história e agora a onda é o Rock", disse-nos a Dora.

A Média Capital recebe estágios sob protocolo e o que se viu até agora foi que as pessoas entram com uma ideia e saem com outra. Foi o que nos aconteceu a nós, RythMix. Tudo era diferente do que pensávamos. Foi uma visita fascinante guiada por um convívio simpático entre o grupo, a professora Manuela Martins e a nossa experiente guia, Dora Isabel, pelo edifício e estúdios das várias rádios, com direito a assistirmos em directo a uma emissão da Rádio Comercial e a cumprimentármos o animador da M80, Miguel Simões, durante a sua emissão. Que mais poderíamos desejar?! Só nos resta agradecer a disponibilidade e simpatia com que fomos recebidos pela Dora Isabel e desejar muito sucesso a todas as rádios do grupo Média Capital.

Saudações musicais do grupo RythMix!

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Racismo

"Enquanto a cor da pele for mais importante que o brilho dos olhos, haverá sempre guerra." Bob Marley
"Racismo é sinal de ignorância. Para conhecer a cultura de um outro país é preciso estar desarmado de preconceitos raciais." Stevie Wonder
Tal como estes dois artistas, nós estamos a tentar fazer as pessoas perceber que o racismo é ignorância. Há muita gente que diz não ser racista, mas as atitudes não estão de acordo com as palavras. Tal como Bob Marley dizia, o racismo gera guerras, nomeadamente, dentro de uma sociedade. Tal como Stevie Wonder dizia, ser racista é ser ignorante. Devemos estar abertos a todas as culturas, pois cada uma tem sempre algo de maravilhoso para ser descoberto e enquanto não descoberto, nunca conseguiremos compreender correctamente o que cada uma tem para nos ensinar. É verdade que há coisas com as quais não podemos concordar, mas há que ter sempre em conta que nenhuma raça é perfeita, ao contrário do que Hitler dizia.
Por exemplo, um branco que diga todos os defeitos de uma cultura, tentando deitá-la abaixo, não está a olhar para os defeitos da sua. É cego, ignorante. E não é a cor da pele que define a cultura duma pessoa. Não é a cor da pele que define a própria pessoa. Uma pessoa é o que é independentemente da cor da pele e é assim que as devemos ver sempre. Por trás de cada tom de pele, existe um coração.
Ora vejam bem este texto:

Encontrei uma preta
que estava a chorar,
pedi-lhe uma lágrima
para a analisar.

Recolhi a lágrima
com todo o cuidado
num tubo de ensaio
bem esterilizado.

Olhei-a de um lado,
do outro e de frente:
tinha um ar de gota
muito transparente.

Mandei vir os ácidos,
as bases e os sais,
as drogas usadas
em casos que tais.

Ensaiei a frio,
experimentei ao lume,
de todas as vezes
deu-me o que é costume:

Nem sinais de negro,
nem vestígios de ódio.
Água (quase tudo)
e cloreto de sódio.

"Lágrima de Preta" António Gedeão

O que obtêm em relação a isto?
Ora, nós estamos a tentar transmitir esta ideia através da música e da dança que afinal são linguagens universais! Ajuda-nos a melhorar esta ideia, comentando, sugerindo ou opinando. Tu contas para esta ideia global!

"Amor não conhece cor"

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